O Brasil conserva grande parte das reservas de nióbio do mundo, sendo que a maior dela se concentra em Minas Gerais.
Considerado um dos materiais mais raros no mundo e mais resistentes a corrosão, apontado como um supercondutor cuja aplicação é a formação de ligas (principalmente de aço), sua principal função é possibilitar a melhoria de um produto sem afetar nenhuma propriedade já existente. O elemento, mesmo em baixa quantidade, viabiliza um aumento de resistência e aderência, concomitantemente, sendo o microligante mais procurado para esta finalidade. Em outras palavras, como se num toque de mágica, apenas 100 gramas misturados em uma tonelada de aço, a liga se torna mais maleável e forte.
O Brasil não importa nióbio por ser autossuficiente para atender a demanda do mercado interno, tampouco exporta nióbio “in natura”, em contrapartida, o nióbio pode ser substituído pelo titânio, vanádio e tântalo na composição de superligas.
Márcio Estefano, Prof. PhD
Lidiane Bazaglia