Diante de diversas etapas como planejamento, concepção de projetos, negociação dos empreendimentos e gestão dos serviços prestados, muitas construtoras revelam impasses tanto na condução do tempo, quanto à administração financeira.
A taxa de desperdícios da indústria da construção civil é alta, além da produtividade do trabalhador ser extremamente baixa. Tais indicadores descortinam o não acompanhamento da inovação tecnológica de outros setores, os canteiros de obras exibem maquinários pouco produtivos e os processos são feitos no papel e caneta. Em contrapartida, as startups estabeleceram um papel fundamental na transição desta realidade.
Desde o início de 2020, profissionais de múltiplas áreas desenvolveram novas ideias e adaptações para driblarem a pandemia, entre eles, os especialistas da engenharia civil delinearam projetos de recentes tecnologias que devem influenciar sensivelmente a eficiência operacional na construção civil, possibilitando um futuro promissor para a área.
Exemplificando tais inovações, as Construtechs desenvolvem soluções tecnológicas para as atividades de orçamento de obra, controle de estoque, aluguel de equipamentos, administração de canteiro de obra, contratação de mão de obra, coordenação de documentos, inovação de processos e materiais construtivos, gerenciamento de resíduos, segurança no trabalho, maquetes interativas e modelos 3D imersivos, construção modular, reforma e decoração de interiores e prospecção de terrenos e lotes.
Ao investir em estratégias que potencializam a produtividade das equipes, as construtoras geram mais lucro e os colaboradores desempenham o seu trabalho com mais eficácia e objetividade.
Após um crítico decurso e queda vertiginosa nos negócios, a tecnologia de ponta é uma forte aliada para que o setor retome o fôlego e alcance um novo patamar de produtividade e geração de renda.
Márcio Estefano, Prof. PhD
Lidiane Bazaglia