O grafeno começou a ser estudado desde o século passado. Algumas propriedades físicas foram observadas, como exemplos, a alta condutividade elétrica e sua resistência à tração centenas de vezes maior que a do aço. Apenas em 2004, dois pesquisadores da universidade de Manchester conseguiram extrair o material de uma amostra de grafite, utilizando a técnica de esfoliação mecânica. A nova descoberta, utilizando fita adesiva para separação das camadas do grafite, estimulou o meio científico a especular novos meios de sintetizações.
O Brasil detém uma das maiores reservas de grafite natural do mundo (quase 45% do total encontrado no mundo), composição base para a extração desse material promissor, estando assim, numa posição privilegiada frente a outros países no mercado mundial.
O grafeno, definitivamente, está revolucionando a inovação na construção civil. Muito mais forte que o aço e mais fino que um fio de cabelo, é um material incrivelmente leve, flexível e bidimensional (2D) por se tratar de um floco feito de carbono com um átomo de espessura. É também um condutor de calor eficaz com uma condutividade térmica maior que o cobre, porém, transparente. Quanto à tração, ele é demasiadamente resistente e a sua rigidez à flexão é superior, tendo assim, uma resistência exorbitante maior em comparação à uma folha de aço de espessura similar. Os esforços de tração comprovam que o grafeno pode ser alongado em até 23% de seu comprimento inicial sem promover fissuras ou fraturas.
A gama de indústrias onde a pesquisa de grafeno está causando impacto é substancial: engenharia, energia, medicina, transporte, eletrônica, defesa e na indústria da dessalinização. Quanto ao revestimento de estruturas metálicas, o grafeno é eficaz por proteger e manter as propriedades inalteradas das peças. Placas de aço são corroídas rapidamente ao serem imersas em salmoura. Em contrapartida, as placas revestidas com grafeno são protegidas por mais de um mês. O revestimento promove uma película hidrofóbica e condutora de eletricidade, evitando assim, a corrosão por repelir a água e retardar reações eletroquímicas.
Em suma, o recobrimento das estruturas metálicas com nanocompósitos à base de grafeno pode atenuar os custos de projetos e ampliar a resistência dos materiais empregados.
O grafeno tem sido considerado o material do futuro por muitos especialistas. Ele é uma espécie de folha finíssima que é constituída por carbono e tem a espessura de um átomo.
Márcio Estefano, Prof. PhD
Lidiane Bazaglia
Parabéns pelo conteúdo deste blog, fez um ótimo
trabalho!
Gostei muito.
um grande abraço!!!
Prezado Marcos,
Agradecemos seu interesse pelos nossos conteúdos, estamos à disposição.
Feliz Ano Próspero!
Cordialmente,
Equipe SMC Engenharia e Consultoria